O que o mercado reserva em 2021?

O início de 2020 pegou todos de surpresa. Não houve segmento da indústria ou do varejo que não fosse afetado pela pandemia do COVID-19. Nesses últimos meses de muita caminhada e aprendizado, o comércio se reinventou e as empresas tiveram que se adaptar. Novas formas de comprar surgiram e algumas das que já existiam ganharam ainda mais força, como é o caso dos aplicativos de entrega e das lojas virtuais, por exemplo.

Diante desse cenário imprevisível e das primeiras reações positivas esboçadas pelo mercado, o que podemos esperar do período sazonal mais importante do varejo, o final de ano, no novo normal?


NOVO COMPORTAMENTO

Não só a maneira de comprar mudou, como o comportamento de compra do consumidor também foi afetado pela pandemia. O grande chamariz, além do preço, passa a ser a facilidade.

O delivery e a entrega facilitada que ganharam espaço durante a pandemia vieram pra ficar e foram rapidamente absorvidos pela rotina do consumidor. O prazo de entrega, assim como as taxas de frete são determinantes para a decisão de compra. 

A experiência de compra também se destaca entre os filtros de escolha do cliente. Nos últimos anos o mercado já observava essa tendência crescer, mas a pandemia parece ter feito com que as pessoas valorizem a experiência de compra para além do valor do produto que estão adquirindo.

OFERTAS E SAZONALIDADE

Apesar do aceno positivo dos consumidores, o período ainda é de crise, portanto, não se engane, eles serão cautelosos para gastar dinheiro. Neste momento, o fundamental para as empresas é estratégia para trabalhar boas ofertas e fazer uso da sazonalidade.

Uma dica importante é separar na loja os produtos ou serviços que podem ser vendidos com desconto. Para conseguir um preço atrativo vale até negociar novas condições de compra com os seus parceiros e fornecedores, afinal, todos aqueles que participam do seu processo de compra precisam se movimentar.

O último trimestre do ano conta ainda com algumas das datas mais relevantes para o calendário comercial, como a Black Friday, o Natal e o Revéillon. Investir nessas datas especiais, quando o consumidor já está disposto a gastar, pode ser o caminho para turbinar as suas vendas.